top of page
  • jornalistagleicycr

Pesquisa aponta que a mulher não finaliza em prestar queixa contra seu agressor

Atualizado: 10 de dez. de 2021

DEAM mostra os casos mais comuns de violência doméstica em Goiânia

Por Gleicy Cristina

Unidade da Delegacia Especializada no Atendimento á Mulher Foto Gleicy Cristina

Segundo a delegada Josy Alves da Delegacia Especializada de Atendimento á mulher (DEAM). afirma que as ocorrências mais comuns em registros de violência contra a mulher são ameaça, injúria e lesão corporal. Essa lista aparece nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás onde consta a violência contra a mulher da seguinte forma os casos de ameaças contra a vítima são de 12.205 ,já lesão corporal contra a vítima é de 7.930, o de difamação e injúria que são 7.867 registrados no mês de janeiro a setembro deste ano.

Porém existem situações onde a mulher não faz queixa contra seu agressor, e de fato isso se confirma nas buscas do Instituto Goiás Pesquisa junto com o Mais Goiás. O levantamento apontam o aumento de 47,7% que mulheres que não concretizam denúncias contra seus parceiros a uma delegacia ,isso foi coletado em 2019,já em setembro e outubro de 2020 os dados destacam o crescimento de 73,9% em Goiânia ,Aparecida de Goiânia, trindade e Senador Canedo contudo não foi esta a situação de Maria da Silva, (nome fictício )porque ela não quer ser identificada, porém conta que é o primeiro boletim de ocorrência que fez contra o seu ex companheiro um auxiliar de pedreiro, e tudo começou quando as agressões começaram a se intensificar e o maior motivo era ,porque ele não aceitava o fato dela arrumar um trabalho fora de casa mesmo vivendo juntos em uma situação financeira precária.


"No início ele me chamava de princesa me tratava muito bem, depois começou com alguns empurrões, e com algumas palavras de intimidação, mas quando eu resolvi arrumar uma vaga de emprego ele me bateu e me ameaçou, a princípio fiquei com medo mas tive coragem de denunciá-lo e sair do relacionamento", relata maria.

A titular da DEAM Josy atua em defesa das vítimas de feminicídio há 7 anos, e alerta para todas as mulheres para que fiquem atentas aos sinais no relacionamento que podem levar a situações de violência domestica como :ciúmes possessivo e agressões verbais. No entanto quando a violência se torna "física e psicológica" ela deve procurar ajuda, para fazer a denúncia e não esperar uma mudança de comportamento do parceiro.


Qual a função da DEAM?


"Auxiliar e proteger a mulher contra a violência" ,esclarece a delegada. Depois que é registrada uma queixa vai ser instaurado o inquérito, que logo segue para o judiciário por fim o julgamento, temos também na unidade uma equipe multidisciplinar com psicólogos acompanhando a vítima através de atividades de investigação prevenção é, através do trabalho preventivo auxiliamos a mulher seus autores e familiares a conscientização de uma vida sem violência, já tem casos em que a vítima é encaminhado para um abrigo, todas as informações é colhida de forma sigilosa para preservar a identidade da vítima


A mídia ajuda na divulgação da violência contra mulher?

…legais. Nisso realmente a mídia está ajudando muito, porque quando a mulher nos procura ela já esta orientada. Porém…

"Percebo que a mídia em Goiânia está ao nosso favor por que tem o mesmo propósito, que é levar para as mulheres o conhecimento e divulgação de seus direitos, bem como esclarecendo os casos legais. Nisso realmente a mídia está ajudando muito, porque quando a mulher nos procura ela já esta orientada. Porém em primeiro lugar é importante que á vítima não demora em denunciar ,para não ser mais um número de feminicídio nas estatísticas.


1° DEAM -( 62)320-12801:1° DEAM

2°DEAM -(623)/2016 344 :2° DEAM


16 visualizações0 comentário
bottom of page