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“Ela apertou com força meu pescoço. Achei que era o meu fim", relata vítima de violência doméstica

Atualizado: 10 de dez. de 2021

Depoimento de uma estudante que foi vítima de agressão, quase perde a vida por que não queria mais o relacionamento de ciúmes e obsessão


Por: Gleicy Cristina


Fotos: Canva

prédio e, com o passar dos meses,

“ Ela apertou com força meu pescoço, achei que era o meu fim” conta Ana Paula Santos, (nome Fictício) de 34 anos. O fato aconteceu este ano, em um pequeno apartamento do setor nobre de Goiânia.

Ana Paula, gaúcha do Rio Grande do Sul, meiga e tímida, veio para a cidade com o objetivo de terminar os estudos acadêmicos e logo conheceu Claudia (nome fictício). A personal trainer de 48 anos, goiana de temperamento forte ficou apaixonada por Ana Paula e logo iniciou um relacionamento com sentimentos recíproco.

A estudante convidou Claudia para morar em seu prédio e , com o passar dos meses, o convívio era harmônico e os sentimentos de paixão cada vez mais se intensificavam. Com isso Claudia mudou completamente colocando limites nas atitudes de Ana proibido de diversas atividades como sair com os amigos ou vestir uma roupa curta, no presente momento a situação era insuportável para Ana Paula.

fotos: Freepik




Tudo ocorreu na segunda-feira (4) de Outubro por voltas das 22:00 hs quando Claudia estava na porta do prédio esperando Ana chegar da faculdade, Ana atrasou 15 minutos porque ofereceu carona para um amigo onde morava três quadras do setor, assim que Ana chegou ela estacionou, desligou e fechou a porta do carro, inesperadamente Cláudia foi ao encontro de Ana, agarrou -a pelos braços indo em direção ao elevador, quando chegaram no imóvel Claudia foi aos berros gritando com Ana perguntando qual foi o motivo da demora?



“Vi uma mudança de comportamento repentina em Claudia acreditei que era estres do trabalho ou TPM, mas estava enganada” narra Ana Paula.

Ana estava assustada com a atitude agressiva de Claudia mas falou que deu carona a um amigo, Cláudia foi atacando Ana com tapas e chutes, porém a situação ficou tensa no momento quando Ana falou em terminar o namoro.

Por causa dos gritos vizinhos bateram a porta, e ameaçaram chamar a polícia, Claudia parou de imediato, porém Ana saiu correndo e foi instruída a procurar ajuda.

"Ela apertou com força meu pescoço achei que era o meu fim". descreve Ana.

De acordo com advogada Nathália Salustriano

Advogada Nathália Salustriano

esclarece no capítulo II das formas de violência doméstica e familiar contra a mulher no Art,7º são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher entre outros I a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal ;Para o caso de Ana Paula e sua companheira de fato houve uma violência física é a vítima tem que sair do relacionamento o quanto antes.

Ana Paulo foi até uma delegacia fazer o boletim de ocorrência contra Cláudia, hoje as duas não estão mais juntas, Claudia mudou-se para outra cidade e Ana Paula está com medida protetiva e fazendo tratamento psicológico .

"Tenho medo de me relacionar com outras pessoas mas com a terapia isso está me ajudando muito, acredito que fiz o certo em finalizar esse namoro talvez estaria morta’’ desabafa Ana Paula.




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